O Banco Mundial, BM, anunciou nesta quinta feira, 25, a aprovação do novo programa quadro de cooperação para São Tomé que inclui mais de 10 projetos avaliados em 225 milhões de dólares para os próximos cinco anos, dando prioridade à resolução da crise energética.
A proteção social, a educação, a saúde, o turismo e a proteção ambiental são áreas que também terão apoio financeiro da organização que decidiu também reforçar presença no arquipélago.
O representante do Banco Mundial para Angola e São Tomé e Príncipe, Juan Carlos Alvarez, encontra-se no país para discutir com as autoridades locais as melhores vias de implementação do novo programa quadro de cooperação.
O reforço financeiro na carteira dos projectões agora com o valor de 225 milhões de dólares implica reforma nos procedimentos, incluindo a instalação, pela primeira vez, de uma representação do Banco Mundial no país.
“Para ter certeza que os projectos estão a ser implementados de forma eficiente e efectiva, não somente no uso dos recursos, mas porque esses recursos visam a melhoria da qualidade de vida da população são-tomense e é para isso que estamos aqui”, sublinhou o representante do Banco Mundial.
Para o ministro são-tomense dos Negócios Estrangeiros, Garrete Guadalupe, esta decisão é também um sinal de confiança.
“Ter aqui o Banco Mundial é algo que vem dar mais confiança ao nosso país perante outros parceiros tão importantes como o Banco Mundial “disse o chefe da diplomacia são-tomense sublinhando que a presença efectiva do BM no país vai também facilitar a comunicação entre as partes tornando as acções mais céleres.
A resolução da crise energética é o principal foco do novo programa quadro de cooperação entre o Banco Mundial e São Tomé e Príncipe,” mas há também novas áreas de intervenção como a saúde, e o turismo que é fundamentais para o crescimento da economia”, avançou o ministro do Planeamento e Finanças, Genésio da Mata.
Para resolver a eterna crise energética as partes decidiram agora apostar em fontes de produção de energia limpa.
Segundo o analista político Liberato Moniz o recurso a produção de energia através de centrais térmica ao longo de mais de 4 décadas sempre foi visto como uma teia de corrupção.
“Com as centrais térmicas o país só andou a acumular dividas e nenhum governo tentou encontrar outra solução porque os dirigentes sempre tiram proveitos com compra de geradores e combutivel. Espero que com essa disponibilidade do Banco Mundial agarrem a oportunidade para introduzir fontes de produção de energias limpas no país”, alertou Moniz .
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