O governador provincial de Benguela, Rui Falcão, considera fundamental acabar com a anarquia na governação, mormente no domínio da contratação pública.
Ao se dirigir a membros do novo Executivo, no início desta semana, no reacender do debate sobre a dívida do Estado, voltou a defender o fim da corrupção em nome da preservação do bem público.
Rui Falcão Pinto de Andrade diz que as empresas de Benguela devem merecer prioridade na hora da contratação para obras públicas, mas é necessário ter em atenção o binómio preço/qualidade.
“Tem a ver com a necessidade de combater com firmeza a corrupção que graça por todo o lado. Deve haver rigor na contratação de empresas para as empreitadas, olhar para a relação preço/qualidade. Caso contrário, avançaremos para outros mercados’’, adverte o governante.
Palavras que surgem numa altura em que empresários de Benguela dizem que a dívida pública está a sufocar a classe.
Adérito Areias, homem da pesca e do sal, fala em discriminação.
“O dinheiro pertencente a empresários de Luanda, bem mais elevado, tem sido pago, mas nós, com uma dívida relativamente baixa, continuamos à espera. É uma situação que inquieta os empresários’’, alerta o empresário.