A Tunísia embarcou numa campanha massiva de vacinação para o coronavirus, depois de receber milhares de doses de vacinas e do governo ter sido criticado e alvo de protestos pela lentidão com que os tunisinos estavam a ser vacinados. Uma das razōes na altura avançadas para o presidente Kais Saied demitir o então primeiro-ministro Hichem Mechichi.
Mas invocando poderes de emergência, Saied iniciou então uma “varredura” política demitindo ministros, prendendo centenas de pessoas incluindo líderes opositores, suspendendo os trabalhos da Assembleia Nacional, entre outras decisōes rodeadas de controvérsia.
Estes são momentos cruciais para a democracia no país, que ostenta o título de iniciador da “Primavera Árabe” em Dezembro de 2010. Que futuro aguarda a Tunísia? Um dos temas da conversa da mais recente edição da rubrica 2Rs, África com os politólogos Raul Braga Pires e Rui Neumann.
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