A morte de Idriss Deby, presidente do Chade, em circunstâncias ainda não totalmente claras, mas oficialmente na linha-de-frente da luta contra os jihadistas, apanhou todos de surpresa. Acabara de ser reeleito para um novo mandato presidencial. O seu sexto mandato.
A morte causou ondas de choque em várias capitais africanas e europeias. Sob a sua liderança as tropas chadianas tornaram o país numa potência militar que combatia por todo a região do Sahel.
O que pode significar o seu desaparecimento para o próprio Chade, onde um dis seus filhos assumiu interinamente a liderança do país, mas que não tem nem de longe nem de perto a força (até militar) do pai? Para a região do Sahel? E para a França, tão envolvida na região e que tinha em Idriss Deby uma das suas grandes alavancas e um contraforte numa região envolvida em lutas icontra o Boko Haram e o Estado Islâmico da África Ocidental na região do Lago Chade e no nordeste da Nigéria. Estes os temas colocados pela Ana Guedes em mais uma rubrica 2Rs, Africa Ocidental com os nossos politólogos Rui Neumann e Raul Braga Pires.
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