Por toda a Europa e não só é cada vez mais forte o movimento e as campanhas para a devolução de peças de arte retiradas de África aos respectivos países.
Não é uma ideia que reune consenso. Vários museus receiam que deixem de ter razão de existência.
De acordo com os números mais comumente citados de um fórum da UNESCO de 2007, 90% a 95% dos artefatos culturais subsaarianos estão localizados fora da África. Muitas obras foram tiradas durante o período colonial e acabaram em museus pela Europa e América do Norte.
O presidente francês Emmanuel Macron encomendou, em 2018, um estudo sobre a quantidade de arte africana que os museus franceses estão mantendo e fez recomendações sobre o que fazer com ela. Mas quando nada foi feito, França foi fortemente criticada e agora promete devolver 21 artefactos ao Benin.
Recentemente, um ativista congolês e quatro outros foram a julgamento na França acusados de tentar roubar uma funerária africana de um museu.
Este o tema para os nossos politólogos Rui Neumann e Raul Braga Pires em mais uma conversa da rubrica 2Rs, África Ocidental com Ana Guedes.
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