Desde a chegada do grupo de mercenários russos Wagner ao Mali aumentou a violência dirigida contra civis e os russos não conseguiram travar ou reduzir os ataques de extremistas islâmicos, isto segundo autoridades ocidentais.
Em Agosto de 2021, com o aumento da presença dos Wagner, a França anunciava que as suas últimas tropas tinham deixado o Mali, pondo fim a uma operação de nove anos destinada a ajudar os malianos a combater os extremistas islâmicos, numa altura em que as relaçōes entre Bamako e Paris se deterioravam rapidamente.
Ao mesmo tempo viam-se sinais de uma deterioração da situação no Burkina com as suas relações com a França a entrarem numa fase de derrapagem quando a violência continua no Sahel tendia a aumentar.
Os nossos politólogos Rui Neumann e Raúl Braga Pires vão falar da situação no Mali e no Burkina, da presença do grupo Wagner e as relaçōes com o Ocidente. As semelhanças e as diferenças.
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