O ex-jogador brasileiro Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis Moreira, foram acusados de usarem passaportes falsos no Paraguai, onde encontram-se detidos desde ontem para averiguações.
O procurador Federico Delfino, um dos responsáveis pela investigação, disse em conferência de imprensa nesta quinta-feira, 5, que os dois irmãos saíram do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, com documentação brasileira e teriam recebido os passaportes paraguaios "assim que deixaram o avião" em Assunção, capital do Paraguai.
O empresário que lhes entregou os documentos é brasileiro e foi detido (foto).
Os passaportes foram emitidos para dois cidadãos paraguaios em Janeiro.
Eles serão ouvidos ainda hoje pelo Ministério Público.
O advogado de Ronaldinho e Assis, Sérgio Queiroz, disse em declarações ao portal G1 que "certamente trata-se de algum equívoco que será esclarecido".
“Isso me causa estranheza porque ele tem documentação, ele tem passaporte brasileiro”, afirmou, lembrando que Ronaldinho e o irmão não estão presos, mas, sim, "detidos para prestar esclarecimentos".