A República Democrática do Congo corre um “risco extremo” de instabilidade com o aumento da tensão politica em torno do futuro do Presidente Joseph Kabila, disse o Enviado das Nações Unidas no país.
Maman Sidikou acentuou que o país poderá conhecer violência a larga escala.
Kabila, no poder desde 2001, termina o seu mandado este Dezembro e a Constituição não permite a sua continuidade num terceiro mandato.
Mas a comissão de eleições do país diz que não poderá realizar uma nova votação, por razões logísticas e orçamentais, antes de Dezembro de 2018.
A oposição contesta a posição e diz que o governo está a manipular para garantir a continuidade de Kabila no poder.
Sidikou disse ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que há em todos os lados uma disposição para o recurso à violência para o alcance de seus objectivos.
As Nações Unidas têm uma força de paz de 18 mil homens naquele país.