Um relatório publicado recentemente pela New World Wealth (NWW), uma consultora sediada em Londres, afirma que a riqueza por pessoa em Angola subiu 527% entre 2000 e 2013, ou seja de 620 dólares para quase 3.900 dólares, o crescimento mais rápido em África.
No terreno, no entanto, esse crescimento vertiginoso não se traduz na melhoria da vida dos cidadãos.
O economista e professor universitário António Pedro Gomes, em entrevista à voz da América, começa por explicar que estas contas são feitas em função do produto interno bruto do país e não do rendimento per capita dos cidadãos.
Esses números, portanto, quando comparados com a realidade de cada angolano ou até da grande maioria dos cidadãos, revela a má distribuição dos recursos do país em virtude da disparidade gritante entre os angolanos.
Pedro Gomes diz ainda que os cidadãos angolanos não sabem onde está todo esse dinheiro produzido nem com quem, em virtude de os números anunciados pelo relatório não se traduzirem em melhores condições de vida dos cidadãos.
Enquanto organizações nacionais e internacionais continuam a relatar casos de corrupção em Angola, com grandes fugas de dinheiro para o exterior, questiona-se de que forma a produção de petróleo e de toda a económica angolana pode reverter para a melhoria do poder de compra e de qualidade de vida dos angolanos.
Nelson Pestana Bonavena, politólogo, entende que deve haver maior oportunidades para todos os cidadãos.
De realçar que no relatório os angolanos registaram o maior aumento na sua riqueza individual per capita, mas ficam em nono lugar quando analisados apenas os números sobre os rendimentos de 2013: enquanto os habitantes de Angola obtiveram, em média, 3.890 dólares no ano passado, os sul-africanos registaram quase o triplo, com 11.310 dólares, ao passo que nos países mais ricos, como a Suíça ou a Austrália, os valores rondam os 250 mil, de acordo com o relatório da consultora britânica New World Wealth.
No terreno, no entanto, esse crescimento vertiginoso não se traduz na melhoria da vida dos cidadãos.
O economista e professor universitário António Pedro Gomes, em entrevista à voz da América, começa por explicar que estas contas são feitas em função do produto interno bruto do país e não do rendimento per capita dos cidadãos.
Esses números, portanto, quando comparados com a realidade de cada angolano ou até da grande maioria dos cidadãos, revela a má distribuição dos recursos do país em virtude da disparidade gritante entre os angolanos.
Pedro Gomes diz ainda que os cidadãos angolanos não sabem onde está todo esse dinheiro produzido nem com quem, em virtude de os números anunciados pelo relatório não se traduzirem em melhores condições de vida dos cidadãos.
Enquanto organizações nacionais e internacionais continuam a relatar casos de corrupção em Angola, com grandes fugas de dinheiro para o exterior, questiona-se de que forma a produção de petróleo e de toda a económica angolana pode reverter para a melhoria do poder de compra e de qualidade de vida dos angolanos.
Nelson Pestana Bonavena, politólogo, entende que deve haver maior oportunidades para todos os cidadãos.
De realçar que no relatório os angolanos registaram o maior aumento na sua riqueza individual per capita, mas ficam em nono lugar quando analisados apenas os números sobre os rendimentos de 2013: enquanto os habitantes de Angola obtiveram, em média, 3.890 dólares no ano passado, os sul-africanos registaram quase o triplo, com 11.310 dólares, ao passo que nos países mais ricos, como a Suíça ou a Austrália, os valores rondam os 250 mil, de acordo com o relatório da consultora britânica New World Wealth.