O director da ONU/SIDA em Angola, Michel Kouakou, afirmou em Luanda ser "preocupante" o índice de prevalência da doença entre a população do país, de 2,4%, e apelou à sociedade a se juntar "aos esforços do Governo".
Activista, no entanto, aponta o dedo ao Governo por não fazer o seu trabalho a nível de campanhas de precenção.
Michel Kouakou falava à imprensa à margem do workshop nacional promovido pelas Organizações da Sociedade Civil para o Reforço ao Sistema de Saúde Comunitário de Angola, e revelou a sua preocupação com a propagação da doença no país.
O responsável sustentou que oobjectivo passa por atingir, entre outras, a meta de colocar 90 por cento de pessoas diagnosticadas com sida sob tratamento antirretroviral até 2030.
Entretanto, o activista social Francisco Tunga Alberto disse à VOA que a falta de campanha de prevenção contra a doença e do apoio do Governo às organizações da sociedade civil afins concorrem para o alastramento da Sida em Angola.