Já la vão dois meses desde que a coligação rebelde centro-africana Seleka assumiu o poder na República Centro Africana, mas os líderes rebeldes afirmam estar em dificuldades para controlar a criminalidade
A Comunidade Económica dos Estados da África Central anunciou que vai reforçar mil e duzentas tropas adicionais para a RCA esta semana com vista a apoiar na estabilização do país.
Uma testemunha na cidade de Batangafo ao norte da República Centro Africana disse que homens armados atacaram o seu bairro na Sexta-feira, mataram seis pessoas e incendiaram várias casas.
Segundo o entrevistado os atacantes chegaram em quatro viaturas, não falavam a língua local e foram de porta-em-porta roubando e espancando as pessoas, e chegaram a matar um primo seu.
Relatos como esses tornaram-se em contos familiares enquanto aumenta a frustração na Republica Centro Africana acerca da insegurança generalizada desde que a coligação rebeldes Seleka assumiu o poder a 24 de Março.
Os motoristas na capital Bangui tentaram organizar segunda vez, uma acção de paralisação com um dia sem táxis ou autocarros a 10 de Maio, em resultado do assassinato de dois taxistas. Uma das vítimas foi espancada até a morte enquanto outro for estrangulada.
O Secretário-geral de um dos sindicatos dos transportes do país, Ange Vogar Mandipi disse que o seu amigo Mohamed Mbaye foi estrangulado por combatentes da Seleka na noite do dia 8 de Maio. De acordo com Mandipi os atacantes roubaram-no o carro e abandonaram o corpo da vítima.
Enquanto isso os jornalistas organizaram um dia sem jornal ou emissões de rádio e televisão no dia 29 de Abril para protestar contra a intimidação de repórteres e a pilhagem de agências de notícias por membros da Seleka.
Num comunicado ao Conselho de Segurança na semana passada, a Representante Especial da ONU para a República Centro Africana, Margaret Vogt descreveu um “estado de anarquia e total desrespeito as leis internacionais, enquanto os elementos da Seleka procuram vingar-se da população. Segundo Margaret Vogt os líderes da Seleka não se mostram disponíveis ou são incapazes de controlar os seus soldados.
Os rebeldes por sua vez acusam os chamados elementos fora de controlo, como sendo “falso membros do Seleka” pela persistente criminalidade.
O comandante adjunto da Seleka o General Ibrahim Safidine disse que haver dificuldades em identificar os seus combatentes. Ele adiantou não haver dias em que não houve queixas acerca desses desmandos e abusos cometidos por pessoas que se assumem pertencer a Seleka.
O oficial acrescentou ainda que estão a investigar e já puseram em marcha uma estratégia para apanhar os perpetradores dessas acções.
A Comunidade Económica dos Estados da África Central anunciou que vai reforçar mil e duzentas tropas adicionais para a RCA esta semana com vista a apoiar na estabilização do país.
Uma testemunha na cidade de Batangafo ao norte da República Centro Africana disse que homens armados atacaram o seu bairro na Sexta-feira, mataram seis pessoas e incendiaram várias casas.
Segundo o entrevistado os atacantes chegaram em quatro viaturas, não falavam a língua local e foram de porta-em-porta roubando e espancando as pessoas, e chegaram a matar um primo seu.
Relatos como esses tornaram-se em contos familiares enquanto aumenta a frustração na Republica Centro Africana acerca da insegurança generalizada desde que a coligação rebeldes Seleka assumiu o poder a 24 de Março.
Os motoristas na capital Bangui tentaram organizar segunda vez, uma acção de paralisação com um dia sem táxis ou autocarros a 10 de Maio, em resultado do assassinato de dois taxistas. Uma das vítimas foi espancada até a morte enquanto outro for estrangulada.
O Secretário-geral de um dos sindicatos dos transportes do país, Ange Vogar Mandipi disse que o seu amigo Mohamed Mbaye foi estrangulado por combatentes da Seleka na noite do dia 8 de Maio. De acordo com Mandipi os atacantes roubaram-no o carro e abandonaram o corpo da vítima.
Enquanto isso os jornalistas organizaram um dia sem jornal ou emissões de rádio e televisão no dia 29 de Abril para protestar contra a intimidação de repórteres e a pilhagem de agências de notícias por membros da Seleka.
Num comunicado ao Conselho de Segurança na semana passada, a Representante Especial da ONU para a República Centro Africana, Margaret Vogt descreveu um “estado de anarquia e total desrespeito as leis internacionais, enquanto os elementos da Seleka procuram vingar-se da população. Segundo Margaret Vogt os líderes da Seleka não se mostram disponíveis ou são incapazes de controlar os seus soldados.
Os rebeldes por sua vez acusam os chamados elementos fora de controlo, como sendo “falso membros do Seleka” pela persistente criminalidade.
O comandante adjunto da Seleka o General Ibrahim Safidine disse que haver dificuldades em identificar os seus combatentes. Ele adiantou não haver dias em que não houve queixas acerca desses desmandos e abusos cometidos por pessoas que se assumem pertencer a Seleka.
O oficial acrescentou ainda que estão a investigar e já puseram em marcha uma estratégia para apanhar os perpetradores dessas acções.