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Reprovações e desistências denunciam fragilidades do sector da educação em Moçambique


Presidente Filipe Jacinto Nyusi, na Escola Primária Completa Unidade 10, Maputo, 11 de Março de 2015
Presidente Filipe Jacinto Nyusi, na Escola Primária Completa Unidade 10, Maputo, 11 de Março de 2015

Dos cerca de meio milhão de estudantes que anualmente desistem, 350 mil são do ensino primário.

O ministério moçambicano da Educação e Desenvolvimento Humano assume que as elevadas taxas de reprovações e de desistência escolar significam que o sistema ainda não conseguiu atingir o seu ponto óptimo em termos de eficiência e eficácia.

Reprovações e desistências denunciam fragilidades do sector da educação em Moçambique
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Dados oficiais indicam que uma média anual de cerca de 500 mil alunos desistem de estudar um pouco por todo o país, para além das elevadas taxas de reprovações.

A ministra moçambicana da Educação e Desenvolvimento Humano, Conceita Sortane, diz que as taxas de reprovações são altas, sublinhando que na décima classe, nos últimos cinco anos, as mesmas situaram-se, em média, nos 46 por cento.

Realçou que "precisamos de encarar com muita seriedade e humildade os desafios que se nos colocam, para termos uma educação de melhor qualidade".

Dos cerca de meio milhão de estudantes que anualmente desistem de estudar, 350 mil são do ensino primário.

Gina Guibunda, directora nacional do Ensino Primário considera que esta situação é preocupante "porque quando as crianças entram para o sistema e depois muitas desistem, significa que nós ainda não conseguimos atingir o nosso ponto óptimo em termos de eficiência e eficácia do próprio sistema".

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