Cerca de 60 por cento dos alunos submetidos aos exames do ensino secundário e pré-universitário em Maputo, reprovaram, de acordo com dados revelados pelas duas principais escolas da capital moçambicana.
Um autêntico descalabro, é como se pode classificar os resultados dos exames da 10ª e 12ª classes da primeira época.
Estudantes de duas das maiores escolas de Maputo, Francisco Manyanga e Josina Machel, disseram à VOA não acreditar nas pautas colocadas nas vitrinas.
Na Josina Machel, um grupo restrito de 29 por cento de estudantes que conseguiu resultados positivos, entre eles Paulo Henriques, para quem "os alunos devem se aplicar para obter bons resultados".
Armindo Mutimba, director da Josina Machel, encontra justificação para os péssimos resultados na mudança que aconteceu nos métodos de avaliação.
Estes resultados vêm levantar novamente questionamentos em relação à qualidade de ensino em Moçambique.
O ano passado, fraudes nos exames do ensino secundários e pré-universitários obrigaram o Ministério de Educação a mudar muitos processos relativos à avaliação final dos estudantes.