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Renamo diz que oficial morto em Tete foi vítima de “esquadrão da morte”


Polícia diz tratar se de crime comum

A Renamo diz que o recente assassinato do seu delegado político na província de Tete, centro de Moçambique, por alegados esquadrões da morte, é uma machadada ao processo de Desmilitarização, Desmobilização e Reintegração (DDR), dos guerrilheiros daquele partido.

Renamo diz oficial desmobilizado foi assassinado por "esquadrão da morte" - 2:40
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As autoridades governamentais afirmam tratar-se de um acto de crime comum, tanto mais que, recentemente, um membro da Frelimo foi morto na mesma zona.

O membro da Renamo morto no ultimo incidente trata-se de um membro desmobilizado da Renamo no contexto do processo DDR, tinha a patente de

coronel e desempenhava a função de delegado político na zona onde residia.

Foi morto no seu bairro residencial, em Mincondezi.

O porta-voz da Renamo, José Manteigas, diz que o Partido está profundamente apreensivo, "porque este é um revés ao processo DDR, porque a nossa determinação é que este processo culmine num ambiente de paz e reconcialação".

Realçou que "achamos que esta atitude representa a retoma das acções criminosas dos esquadrões da morte, institucionalizados pelo regime, para silenciar os membros da Renamo, da sociedade civil e os cidadãos críticos do Governo”, disse.

“Isto é uma machadada ao processo DDR". acrescentou

Fonte policial disse que esta morte não tem qualquer motivação política, é um crime comum, porque dias antes do assassinato do delegado político da Renamo, foi mortona mesma zona, um membro da Frelimo.

Por outro lado, o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, reafirmou, esta quinta-feira, 9, em Pemba, Cabo Delgado, que tudo vai ser feito para que o DDR termine com sucesso. Nyusi falava num encontro de avaliação da implemetação do DRR, em que participou o Presidente da Confederação Suiça, Alain Berset, que esta sexta-feira, terminou uma visita a Moçambique.

Para o analista político Fernando Lima, este incidente causa ruído no processo DDR, " mas não impede o processo, uma vez que a questão fundamental são as pensões para os desmobilizados, não este incidente violento, embora seja de lamentar".

Anotou que o incidente tem a ver com as rivalidades entre a frelimo e a Renamo naquela área, porque há relatos jornalísticos de que este assassinato se seguiu a um outro de um membro da Frelimo na mesma zona.

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