CIDADE DA PRAIA —
A regionalização volta a estar em destaque em Cabo Verde. Alguns sectores acham que há uma excessiva centralização do poder na Praia com prejuízos para o avanço normal de outros pontos do território cabo-verdiano, que é formado por 9 ilhas habitadas.
Dizem ser necessário e urgente avançar-se com a regionalização do país para permitir que haja um desenvolvimento mais equilibrado de todas as regiões do arquipélago.
O sociólogo e analista político, Júlio Lopes, considera que há necessidade de se criarem mecanismos que conduzam ao desenvolvimento equilibrado de todas as regiões do arquipélago mas entende que o processo não deve ser visto na base de emoções ou de interesses outros que não sirvam na plenitude as regiões.
Já o vice presidente do MPD, Luís Filipe, é da opinião que a regionalização não vai aumentar as despesas do estado, mas permitirá fazer uma melhor redistribuição do poder no território nacional, para que os diferentes pontos do país possam desenvolver-se de forma equilibrada.
Segundo o entrevistado, a regionalização não é uma questão técnica nem administrativa, mas sim eminentemente política, crucial segundo o dirigente do MPD, para o desenvolvimento do país.
Por sua vez, o governo parece estar mais inclinado no reforço do poder municipal, embora esteja aberto para discutir o processo da regionalização do país.
O ministro da Descentralização, Habitação e Ambiente disse que o executivo já mandou elaborar um estudo técnico-científico sobre a experiência de descentralização nos últimos 20 anos, cujos resultados vão ser partilhados com os municípios e não só, na primeira cimeira sobre a regionalização a ser realizada ainda no decorrer deste ano.
Dizem ser necessário e urgente avançar-se com a regionalização do país para permitir que haja um desenvolvimento mais equilibrado de todas as regiões do arquipélago.
O sociólogo e analista político, Júlio Lopes, considera que há necessidade de se criarem mecanismos que conduzam ao desenvolvimento equilibrado de todas as regiões do arquipélago mas entende que o processo não deve ser visto na base de emoções ou de interesses outros que não sirvam na plenitude as regiões.
Já o vice presidente do MPD, Luís Filipe, é da opinião que a regionalização não vai aumentar as despesas do estado, mas permitirá fazer uma melhor redistribuição do poder no território nacional, para que os diferentes pontos do país possam desenvolver-se de forma equilibrada.
Segundo o entrevistado, a regionalização não é uma questão técnica nem administrativa, mas sim eminentemente política, crucial segundo o dirigente do MPD, para o desenvolvimento do país.
Por sua vez, o governo parece estar mais inclinado no reforço do poder municipal, embora esteja aberto para discutir o processo da regionalização do país.
O ministro da Descentralização, Habitação e Ambiente disse que o executivo já mandou elaborar um estudo técnico-científico sobre a experiência de descentralização nos últimos 20 anos, cujos resultados vão ser partilhados com os municípios e não só, na primeira cimeira sobre a regionalização a ser realizada ainda no decorrer deste ano.