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Recessão económica: Que impacto em Angola?


Banco Nacional de Angola. Baixa de Luanda.
Banco Nacional de Angola. Baixa de Luanda.

Autoridades angolanas admitem impacto no país da recessão prevista
nas três principais economias do mundo.

Para falar sobre o assunto, ouvimos os economistas Carlos Satula e Octávio Maliqui bem como do Ministro de Estado, Manuel Nunes Júnior.

Análise do impacto da recessão em Angola
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O alerta do Fundo Monetário Internacional feito no princípio desta
semana, segundo o qual, um terço da economia mundial vai estar em
recessão este ano, incluindo metade da União Europeia, já é motivo de
preocupação entre as empresas e as famílias.

O governo angolano anunciou, no ano passado, que o país tinha registado uma taxa de crescimento nula, o que sinalizava o fim do período de recessão económica que se viveu desde finais de 2014.

Entretanto, o ano de 2023 começa com notícias que fazem prever dificuldades maiores do que o ano passado, fazendo fé nas previsões do
Fundo Monetário Internacional (FMI).

Em causa estão as três grandes economias – Estados Unidos da América, União Europeia e China, que estão a abrandar em simultâneo, segundo a Directora-Geral do FMI, que aponta o facto das referidas economias terem ficado, "severamente atingidas” pelo conflito na Ucrânia.

Para Angola, cuja economia é maioritariamente dependente da exportação, estas notícias não agradam o país e podem agravar ainda
mais as incertezas, numa altura em que o governo liderado por João
Lourenço fala em sinais animadores do crescimento da economia, com
destaque para o Produto Interno Bruto real, que terá crescido 2,7 por
cento, um pouco acima dos 2,4 por cento que estavam projectados no OGE de 2022.

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