A 24 horas do termo da primeira fase de registo e actualização eleitoral no país, em Cabinda surgem denúncias de fraudes no processo de receseamento eleitoral.
De acordo com o Partido de Renovação Social (PRS), em Cabinda, as próximas eleições gerais serão mais fraudulentas do que as de 2008, na sequência de suspeitas de vício no cadastramento dos cidadãos.
O PRS acusa o governo e o partido MPLA de estarem a coagir os eleitores a entregarem os seus cartões de eleitores nos seus locais de trabalho.
Para o segundo secretário do Partido de Renovação Social, Samuel Jacob, o processo de registo e actualização de eleitores nesta região não está a ser democrático. Os cidadãos, segundo Jacob, estão a ser coagidos a aderirem ao processo o que, no seu dizer, viola a Constituição e o Estado de direito Democrático.
O PRS anunciou que vai pedir explicações aos órgãos competentes para se evitar constrangimentos nas próximas eleições.