Três soldados sul-africanos foram mortos e 18 ficaram feridos em confrontos com o grupo armado anti-governamental M23 no leste da República Democrática do Congo, informaram fontes no sábado, 25.
Estão a decorrer combates intensos entre o M23, apoiado pelo Ruanda, e o exército congolês perto da capital da província de Kivu do Norte, Goma.
Em apoio a Kinshasa, a África do Sul destacou 2.900 soldados no final de 2023 como parte de uma força regional (SAMIDRC). Estas tropas da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) incluem também soldados do Malawi e da Tanzânia.
Em comunicado, o partido Aliança Democrática Sul-Africana (DA) “apresentou as suas condolências às famílias dos três membros das Forças de Defesa Sul-Africanas que perderam tragicamente a vida”.
“Pelo menos 18 soldados foram também feridos nos combates em curso com os rebeldes M23”, acrescentou.
Segundo o partido, que é membro da coligação governamental sul-africana, os soldados foram mortos na quinta-feira quando o M23 atacou a cidade de Sake, a cerca de 20 quilómetros de Goma.
Chris Hattingh, deputado do partido, disse à AFP que o partido tinha recebido a confirmação das suas mortes das forças da SADC e de outras fontes na RDC.
“A falta de comunicação das Forças de Defesa da África do Sul sobre a situação na RDC é um grande problema. Os sul-africanos têm de confiar em fontes na RDC para obter informações sobre as baixas”, lamentou.
Um porta-voz militar sul-africano disse à AFP que não tinha comentários imediatos. “As Forças de Defesa da África do Sul responderão através de um comunicado”, disse o porta-voz, Jaco Theunissen.
A União Nacional de Defesa da África do Sul manifestou a sua preocupação com as vítimas.
“Os soldados merecem mais do que o silêncio. Os seus sacrifícios e ferimentos exigem conhecimento imediato e ação por parte dos nossos líderes”, disse o seu secretário nacional Pikkie Greef. “Precisamos de respostas, e precisamos delas agora”, acrescentou.
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