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RDC: Começou julgamento de 50 pessoas acusadas de tentativa de golpe


O americano Benjamin Zalman-Polun (c) fala com um advogado durante sessão de abertura de julgamento na Prisão de Ndolo em Kinshasa a 7 de junho. Zalman-Polun e outros são acusados de tentativa de golpe em 19 de maio
O americano Benjamin Zalman-Polun (c) fala com um advogado durante sessão de abertura de julgamento na Prisão de Ndolo em Kinshasa a 7 de junho. Zalman-Polun e outros são acusados de tentativa de golpe em 19 de maio

Um julgamento começou na República Democrática do Congo na sexta feira com aproximadamente 50 pessoas, incluindo alguns Americanos, sobre o que o exército diz ter sido uma tentativa de golpe no mês passado.

Homens armados atacaram a casa do Ministro da Economia Vital Kamerhe na manhã do dia 19 de maio, antes de irem ao Palais de la Nation que sedia os escritórios do presidente Felix Tshisekedi.

O exército anunciou depois em rede nacional que as forças de segurança haviam detido “uma tentativa de golpe de estado”

O julgamento começou por volta das 11:40 da manhã horário local, num tribunal militar dentro da prisão militar Ndolo na capital Kinshasa, segundo a AFP.

Os acusados, que incluem quatro mulheres, estavam usando uniformes da prisão azul e amarelos.

O americano Taylor Thomson (segundo a contar da esquerda) sentado no meio de outros acusados da tentativa de golpe de 19 de maio, durante a sessão de abertura do julgamento na Prisão de Ndolo, em Kinshasa. 7 de junho 2024
O americano Taylor Thomson (segundo a contar da esquerda) sentado no meio de outros acusados da tentativa de golpe de 19 de maio, durante a sessão de abertura do julgamento na Prisão de Ndolo, em Kinshasa. 7 de junho 2024

Diplomatas do ocidente estavam presentes junto com jornalistas e advogados.

O suposto plano foi liderado por Christian Malanga, um Congolês que era um “americano naturalizado” e que foi morto pelas forças armadas, de acordo com o General Sylvain Ekenge.

Ekenge disse que os atacantes eram de “diversas nacionalidades” e que por volta de 40 foram presos, com mais quatro – incluindo Malanga – mortos.

O motivo por trás do incidente ainda não é claro, mas o governo o condenou como “uma tentativa de desestabilizar as instituições”.

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