O crime de sequestros continua a abalar a sociedade moçambicana, sobretudo pelo fato de assumir contornos que envolvem crianças raptadas, como o ocorrido na terça-feira, 10, com um menor de 12 anos de idade.
O vice-ministro da Justiça, Filimao Suaze, condenou o crime que ocorreu em plena luz do dia na capital, Maputo.
“Felizmente a tecnologia foi bastante útil e oxalá que a Polícia com o apoio das imagens que circulam logre encontrar as pessoas e proceder em conformidade para que sejam devidamente responsabilizadas”, disse Suaze.
Este caso junta-se a tantos outros que ainda não foram esclarecidos pela polícia e que continuam a ser investigados, como acrescenta o porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM, Leonel Muchina.
“Nós recebemos esta denúncia, esta ocorrência e associamo-nos à SERNIC num processo profundo de investigação e ansiamos que o mais rapidamente possível possamos ter esses indivíduos neutralizados e o menor de volta ao convívio familiar”, afirmou Muchina
A sociedade civil moçambicana condena a inoperância das autoridades face este crime e o advogado Arlindo Guilamba diz que “esta é uma situação preocupante para qualquer cidadão moçambicano”.
Para ele,“são crimes organizados e a nossa polícia ainda não encontrou um antídoto não só para esclarecer mas também para encontrar meios de prevenir estes crimes”.