Na sua primeira intervenção depois de ter sido eleito Presidente na África do Sul nesta quinta-feira, 15, Cyril Ramaphosa prometeu trabalhar muito para "não decepcionar o povo da África do Sul".
Ele assumiu o cargo depois da renúncia ontem de Jacob Zuma, que recebeu uma ultimato do seu partido, o ANC, para deixar o poder, caso contrário seria alvo de uma moção de censura hoje no Parlamento.
O partido opositor Aliança Democrática disse que irá cooperar com Ramaphosa, desde que ele actue em prol dos interesses do povo sul-africano.
"Encontro você em 2019, nas urnas", disse o líder do partido Mmusi Maimane.
Entretanto, os membros do partido Lutadores da Liberdade Económica retiraram-se do Parlamento antes da votação e criticaram o ANC pelo que chamaram de eleição "ilegítima".
Julius Malema, líder do partido, afirmou que o ANC violou a Constituição por não responsabilizar Jacob Zuma por supostas práticas corruptas.
Líder sindical, advogado e empresário, Ramaphosa é também líder do partido Congresso Nacional Africano, desde Dezembro, ao derrotar a ex-esposa de Zuma, Nkosazana Dlamini-Zumae.
Ramaphosa é o quinto Presidente desde o fim do regime do apartheid, em 1994.
Ele deve fazer um discurso à nação na sexta-feira, 16.