No Tribunal Provincial de Luanda terminou a meio da tarde desta quinta-feira, 14, a audiência do julgamento do activista e jornalista Rafael Marques, acusado de calúnia injuriosa por sete generais angolanos e duas empresas diamantíferas.
David Mendes, advogado de Marques, disse à VOA que na sessão de hoje foram ouvidos apenas o seu constituinte e o director de uma das empresas acusadas pelo activista e jornalista de violar direitos humanos na província diamantífera da Lunda Norte, a TSM.
A próxima audiência terá lugar dentro de uma semana, no próximo dia 21, e na ocasião começarão a ser ouvidos os generais e várias testemunhas, entre elas sobas locais e vítimas dos alegados abusos denunciados por Rafael Marques no livro “Diamantes de Sangue: Tortura e Corrupção em Angola”, publicado em Setembro de 2011.
Os queixosos são sete generais, entre eles o ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, general Manuel Hélder Vieira Dias Júnior, conhecido como “Kopelipa”, e os representantes de duas empresas diamantíferas.