Os habitantes da península ucraniana da Crimeia estão, este domingo, a votar sobre a sua ligação à Rússia, num escrutínio considerado ilegal pela Ucrânia, pelos Estados Unidos da América e pela União Europeia.
Os eleitores, milhão e meio, são convidados a escolher entre a integração na Federação da Rússia e uma autonomia mais alargada no seio da Ucrânia.
Apoiada pelo Governo de Moscovo, a consulta eleitoral foi organizada pelas autoridades pró-russas locais num tempo recorde de duas semanas. A votação decorre sem a presença de observadores ou jornalistas locais.
Seis horas após a abertura das urnas, um responsável oficial disse à BBC que a participação era de 44,27%,dos inscritos.
Ninguém duvida que o referendo, que o Governo de Kiev e os países ocidentais consideram violar a Constituição ucraniana, seja desfavorável à separação da Ucrânia, devido ao peso maioritário dos russos na população: 58,5%, segundo os censos de 2001.
No entanto, a votação é boicotada pela população tártara.
Depois das urnas abertas, o ministro interino da Defesa da Ucrânia, Ihor Teniukh, disse que a Rússia continua a reforçar a sua presença militar na Crimeia e tem agora 22.000 soldados na região, um número largamente superior ao limite de 12.500 previstos nos acordos sobre a permanência na região da frota russa do Mar Negro.
“Infelizmente, num curto período de tempo, esses 12.500 aumentaram para 22.000. É uma brutal violação dos acordos bilaterais e uma prova de que a Rússia trouxe ilegalmente tropas para o território da Crimeia”, disse Teniukh, numa entrevista à agência Interfax.
Ele acrescentou, no entanto, que “as forças armadas ucranianas estão a tomar as medidas adequadas ao longo das fronteiras a sul”.
Desde que Viktor Ianukovich foi afastado da presidência da Ucrânia pelo Parlamento, em Fevereiro, após meses de contestação na rua, soldados russos assumiram o controlo efectivo da Crimeia.
Os eleitores, milhão e meio, são convidados a escolher entre a integração na Federação da Rússia e uma autonomia mais alargada no seio da Ucrânia.
Apoiada pelo Governo de Moscovo, a consulta eleitoral foi organizada pelas autoridades pró-russas locais num tempo recorde de duas semanas. A votação decorre sem a presença de observadores ou jornalistas locais.
Seis horas após a abertura das urnas, um responsável oficial disse à BBC que a participação era de 44,27%,dos inscritos.
Ninguém duvida que o referendo, que o Governo de Kiev e os países ocidentais consideram violar a Constituição ucraniana, seja desfavorável à separação da Ucrânia, devido ao peso maioritário dos russos na população: 58,5%, segundo os censos de 2001.
No entanto, a votação é boicotada pela população tártara.
Depois das urnas abertas, o ministro interino da Defesa da Ucrânia, Ihor Teniukh, disse que a Rússia continua a reforçar a sua presença militar na Crimeia e tem agora 22.000 soldados na região, um número largamente superior ao limite de 12.500 previstos nos acordos sobre a permanência na região da frota russa do Mar Negro.
“Infelizmente, num curto período de tempo, esses 12.500 aumentaram para 22.000. É uma brutal violação dos acordos bilaterais e uma prova de que a Rússia trouxe ilegalmente tropas para o território da Crimeia”, disse Teniukh, numa entrevista à agência Interfax.
Ele acrescentou, no entanto, que “as forças armadas ucranianas estão a tomar as medidas adequadas ao longo das fronteiras a sul”.
Desde que Viktor Ianukovich foi afastado da presidência da Ucrânia pelo Parlamento, em Fevereiro, após meses de contestação na rua, soldados russos assumiram o controlo efectivo da Crimeia.