O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe Gabriel Costa acredita que a instabilidade política que tem afectado determinados períodos da vida do seu país nas últimas duas décadas baseia-se em querelas intestinas e que mais cedo ou mais tarde devem ter um fim.
Costa diz não haver motivos filosóficos ou grandes diferenças ideológicas que justifiquem as querelas políticas em São Tomé e Príncipe.
Questionado sobre a queixa apresentada pela ADI, na oposição contra dirigentes do poder junto do Tribunal Penal Internacional, o primeiro-ministro considerou-a uma farsa.
Sobre o parecer recente do pai da constituição de São Tomé e Príncipe, o constitucionalista português Jorge Miranda para quem um Governo só do Presidente da República estaria absolutamente contra o espírito da Constituição, Gabriel Costa diz desconhecer o texto de Miranda, mas afirma que o Presidente da República fez o que devia fazer frente à recusa da ADI em indicar outro primeiro-ministro, que não Patrice Trovoada, que recebera uma moção de censura.
Na conversa, o primeiro-ministro referiu também a sinais exteriores de riquezas nas hostes da ADI.