O protesto de estudantes a 4 de Fevereiro deu início a manifestações sem precedentes, com pelo menos 15 mortes a registar, dezenas de feridos e uma incerteza social e económica.
As manifestações que começaram em Caracas, capital da Venezuela alastraram por todo o país.
Vamos conhecer algumas das peças-chave nesta "revolução".
Leopoldo Lopez
Tem 42 anos, é descrito como "arrogante, poderoso e vingativo", pelos seus ex-aliados na oposição.
Estudou em Harvard, Estados Unidos, e foi Presidente da Câmara de Chacao, uma das cidades mais desenvolvidas do distrito de Caracas.
Tentou o golpe de Estado contra Chávez, enquanto Presidente da Câmara. Em 2006, foi banido por Hugo Chávez, desde então não pode candidatar-se a qualquer cargo público.
É descendente de Simón Bolívar, revolucionário, libertador, que lutou pela independência da Bolívia, Venezuela, Colômbia, Equador, Panamá, Peru.
Leopoldo Lopez foi detido a 18 de Fevereiro sob acusação de incitar aos protestos violentos contra o Governo de Nicolás Maduro (actual Presidente da Venezuela).
Estudantes manifestantes
O Governo chama-os "fascistas", influenciados pelo imperialismo americano.
Analistas acreditam que são apenas jovens estudantes e trabalhadores de classe média, descontentes com a economia do país.
Vieram à rua de forma pacífica pela primeira vez para se manifestarem contra a violação de uma colega em San Cristobal.
O Governo considerou aquela manifestação ilegal e a partir daí a situação agravou-se.
Diosdado Cabello
Presidente da Assembleia Nacional e figura forte entre a elite militar.
Acreditava-se que iria usar o seu poder e influência para assumir a presidência após a morte de Chávez, mas Maduro foi mais rápido e astuto.
Apesar da rivalidade com Maduro, o interesse de ambos em manter os Chavistas no poder vem em primeiro lugar.
Rafael Ramirez
Ministro dos Petróleos e vice-Presidente para a Economia, é um dos membros mais poderosos do clã Maduro.
Tem o dever de gerir a "fraca" moeda venezuelana, o bolivar venezuelano.
Foi ele quem decidiu que as empresas privadas podem trocar bolivars por dólares americanos a um câmbio fixo. O objectivo era tirar as notas americanas no mercado negro e acalmar a inflação.
Henrique Capriles
Foi candidato da oposição nas duas últimas eleições presidenciais. Perdeu por 12 pontos para Chávez em 2012 e por dois pontos apenas para as "eleições especiais" criadas por Maduro, em Março de 2013.
Capriles é governador da província de Miranda, umas das mais desenvolvidas da Venezuela.
Aceitou participar numa conferência pela paz mas assegurou que não vai lá para melhorar a imagem de Nicolás Maduro.
Nicolás Maduro
Maduro foi como que o escolhido de Chávez, no leito da sua morte. É assim que o actual líder da Venezuela gosta de ser visto.
Assumiu a presidência a 5 de Março de 2013, mas desafiou o seu opositor henrique Capriles numa eleição especial 40 dias depois.
E em menos de um ano do seu mandato o país está numa situação considerada periclitante.
Apesar da sua ligação forte com "El Presidente" (Chávez), Maduro não tem o pulso político e astúcia do seu antecessor.
O presidente da Venezuela por norma faz-se acompanhar de uma foto de Hugo Chávez para demonstrar essa força.
Transição Chávez para Maduro - as relações com o mundo
Hugo Chávez
Morreu a 5 de Março de 2013 e quase um ano depois a sua imagem ainda tem a força que outros, como Maduro, não têm.
Figuras da política venezuelana como Elias Jaua, vice-Presidente na Era Chávez, defendem que "Chavismo sem Chávez não existe".
As manifestações que têm agitado a Venezuela parecem ser prova disso.
As manifestações que começaram em Caracas, capital da Venezuela alastraram por todo o país.
Vamos conhecer algumas das peças-chave nesta "revolução".
Leopoldo Lopez
Tem 42 anos, é descrito como "arrogante, poderoso e vingativo", pelos seus ex-aliados na oposição.
Estudou em Harvard, Estados Unidos, e foi Presidente da Câmara de Chacao, uma das cidades mais desenvolvidas do distrito de Caracas.
Tentou o golpe de Estado contra Chávez, enquanto Presidente da Câmara. Em 2006, foi banido por Hugo Chávez, desde então não pode candidatar-se a qualquer cargo público.
É descendente de Simón Bolívar, revolucionário, libertador, que lutou pela independência da Bolívia, Venezuela, Colômbia, Equador, Panamá, Peru.
Leopoldo Lopez foi detido a 18 de Fevereiro sob acusação de incitar aos protestos violentos contra o Governo de Nicolás Maduro (actual Presidente da Venezuela).
Estudantes manifestantes
O Governo chama-os "fascistas", influenciados pelo imperialismo americano.
Analistas acreditam que são apenas jovens estudantes e trabalhadores de classe média, descontentes com a economia do país.
Vieram à rua de forma pacífica pela primeira vez para se manifestarem contra a violação de uma colega em San Cristobal.
O Governo considerou aquela manifestação ilegal e a partir daí a situação agravou-se.
Diosdado Cabello
Presidente da Assembleia Nacional e figura forte entre a elite militar.
Acreditava-se que iria usar o seu poder e influência para assumir a presidência após a morte de Chávez, mas Maduro foi mais rápido e astuto.
Apesar da rivalidade com Maduro, o interesse de ambos em manter os Chavistas no poder vem em primeiro lugar.
Rafael Ramirez
Ministro dos Petróleos e vice-Presidente para a Economia, é um dos membros mais poderosos do clã Maduro.
Tem o dever de gerir a "fraca" moeda venezuelana, o bolivar venezuelano.
Foi ele quem decidiu que as empresas privadas podem trocar bolivars por dólares americanos a um câmbio fixo. O objectivo era tirar as notas americanas no mercado negro e acalmar a inflação.
Henrique Capriles
Foi candidato da oposição nas duas últimas eleições presidenciais. Perdeu por 12 pontos para Chávez em 2012 e por dois pontos apenas para as "eleições especiais" criadas por Maduro, em Março de 2013.
Capriles é governador da província de Miranda, umas das mais desenvolvidas da Venezuela.
Aceitou participar numa conferência pela paz mas assegurou que não vai lá para melhorar a imagem de Nicolás Maduro.
Nicolás Maduro
Maduro foi como que o escolhido de Chávez, no leito da sua morte. É assim que o actual líder da Venezuela gosta de ser visto.
Assumiu a presidência a 5 de Março de 2013, mas desafiou o seu opositor henrique Capriles numa eleição especial 40 dias depois.
E em menos de um ano do seu mandato o país está numa situação considerada periclitante.
Apesar da sua ligação forte com "El Presidente" (Chávez), Maduro não tem o pulso político e astúcia do seu antecessor.
O presidente da Venezuela por norma faz-se acompanhar de uma foto de Hugo Chávez para demonstrar essa força.
Transição Chávez para Maduro - as relações com o mundo
Hugo Chávez
Morreu a 5 de Março de 2013 e quase um ano depois a sua imagem ainda tem a força que outros, como Maduro, não têm.
Figuras da política venezuelana como Elias Jaua, vice-Presidente na Era Chávez, defendem que "Chavismo sem Chávez não existe".
As manifestações que têm agitado a Venezuela parecem ser prova disso.