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Quase 2.400 veteranos registados no Kwanza Sul, mas muitos enfrentam dificuldades


Apesar de avanços, a situação é ainda precária para grande número de veteranos através do país.

Veteranos das guerras de libertação e da guerra civil continuam a enfrentar muitas dificuldades no Kwanza Sul, mas o director provincial do Ministério dos Antigos Combatentes da Liberdade da Pátria e Veteranos Eduardo Inglês disse que tem havido melhorias na sua situação.

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Veteranos contactados pela Voz da América concordaram com a avaliação de Eduardo Inglês.

A província tem cadastrados apenas 2.397 antigos combatentes e o director provincial do Ministério dos Antigos Combatentes da Liberdade da Pátria e Veteranos Eduardo Inglês, que falava numa palestra hoje, 15 , manifestou estar preocupado com os municípios do Mussende e Cassongue, onde há um enorme número de ex-militares não cadastrados.

Inglês afirmou estar satisfeito com o facto de as pensões estarem agora a ser recebidas através de contas bancárias, mas lamentou que, embora o cadastramento continue, haja antigos combatentes a mendigar nas ruas.

«Lamentavelmente muitos dos nossos antigos combatentes perderam o seu tempo da juventude praticamente na guerra”, disse, fazendo notar que muitos dos veteranos eseram camponeses.

“A nossa maior atenção está virada para o enquadramento destes apoiando aqueles que já praticam agricultura», disse.

No Kwanza Sul a inserção dos antigos combatentes em trabalhos socialmente úteis passa por políticas de criação de cooperativas agrícolas, pescas e pequenas indústrias.

Dois veteranos contactados pela VOA mostraram-se satisfeitos com os avanços conseguidos na ajuda, fazendo notar a entrega das pensões por via de contas bancárias e o facto de veteranos deficientes estarem agora isentos de pagarem electricidade ou agua.

Em Luanda, o ministro dos antigos combatentes e veteranos da pátria Cândido Van Dunem disse que há 159.000 combatentes registados e 20.000 foram reintegrados em diversas funções desde o final do conflito armado em Angola.

Para além da reintegração socia,l os veteranos recebem também pensões de 21.416 kwanzas, cerca de 200 dólares .

Segundo o Governo, medidas a implementar nos próximos seis meses incluem isenções na compra de medicamentos e noutras despesas de saúde.

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