“Pungo-a-Ndongo” é o título do primeiro jornal privado publicado na cidade de Malanje, com uma tiragem mensal de cinco mil exemplares, cujo número zero será lançado amanhã, 13, numa cerimónia enquadrada nas festividades do 83º aniversário de elevação de Malanje à categoria de cidade.
A empresa Façanhas do Pombo é a proprietária da publicação registada no Ministério da Comunicação Socia, que abraçou o caminho através de notícias, reportagens, apontamentos, entrevistas e outros géneros jornalísticos para acompanhar o desenvolvimento da região em tempo de paz.
O director do jornal, Eduardo Costa, disse que dentro de dois ou três o jornal passará a ter uma periodicidade semanal. “Malanje é um espaço onde há muitas realizações e está a conhecer um certo desenvolvimento”, explica Costa.
Com 32 páginas, o título versará assuntos exclusivos e da actualidade da agenda política e social do Governo local, da Polícia Nacional, religião, gentes da terra.
O número zero faz uma retrospectiva do município de Cacuso, com incidência na comuna do Pungo-A-Ndongo que dá o nome do primeiro jornal privado de produção local.
Um dos principais desafios do Pungo-a-Ndongo é da mobilização de jornalistas para garantir a sua vitalidade e o acesso às fontes que é um tabu para muitos responsáveis de instituições públicas, privadas ou cidadãos comuns desta urbe.
“Malanje não tem jornalistas desempregados, já temos um número reduzido, por esta razão é que começamos pela tiragem mensal, mas acredito que com a saída do jornal haverá interessados que vão procurar-nos e a partir daí iremos tomar a decisão de fazermos um jornal semanal”, disse Eduardo Costa, director do Jornal Pungo-a-Ndongo” que sai à rua amanhã em Malanje.
Um quarto dos cinco mil exemplares será comercializado em Luanda e o preço unitário é de 350 kwanzas.