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"Pulso Africano" revela que África continua sem pulso


O relatório do Banco Mundial "Pulso Africano" alerta para a dependência do petróleo e um abrandamento do crescimento em 2015, colocando a agricultura, chave de progresso contra o petróleo, chave de dependência económica.

O Banco Mundial diz que em 20 anos de crescimento sustentado África continua com uma economia dependente.

O BM diz que houve pouca diversificação da estrutura económica e da composição comercial dos países da África sub-saariana.
O petróleo ainda é a principal e mais importante matéria-prima da maior parte dos países africanos, representando de um modo geral 30% do PIB de cada país. Essa dependência faz com que a economia sofra uma constante oscilação de preço do petróleo.

O alerta do BM recai mais uma vez sobre a transformação e sustentabilidade do crescimento económico, apontando para a agricultura como ponto de partida.

A agricultura é o caminho para diversificação, para a redução da pobreza, criação de emprego na mais vasta e heterogénea área de serviços e sectores de manufacturação - o que obriga ao desenvolvimento sustentável de outras infra-estruturas como a energia viável e financeiramente acessível, baixo custo de transportação, melhor logística, mais força de trabalho competente , entre outros.

Angola é o país mais vulnerável da Áfica sub-saariana

O BM aconselha naturalmente que os governos africanos se envolvem mais e melhor na redução de conflitos e no reforço dos sistemas de saúde.

Nas classificações do Banco Mundial, Angola está em 1º lugar nos países exportadores de energia. A Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe em 6º e 10º nos países exportadores agrícolas.

Angola lidera também o grupo dos países mais vulneráveis economicamente e no fim dessa lista estão Cabo Verde e Guiné-Bissau
Entre os países com melhor capacidade de superação estão Moçambique (5º) e São Tomé e Príncipe (8º).

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