No Brasil, o Partido dos Trabalhadores começa a defender o ex-Presidente Lula da Silva das últimas denúncias de envolvimento em casos de corrupção.
Entre as acusações está um possível financiamento da campanha dele à reeleição presidencial em 2006 pela empresa angolana Sonangol, que teria pago a Lula da Silva luvas no valor de 50 milhões de reais (cerca de 23 milhões de dólares à época) num negócio com a Petrobrás.
O Instituto Lula, que pertence ao ex-presidente brasileiro, não comenta a denúncia feita à justiça pelo antigo director internacional da Petrobrás Nestor Cerveró, acusado de ser um dos principais envolvidos no esquema de corrupção na petrolífera
O PT inicia nesta terça-feira a divulgação de propagandas partidárias em emissoras de TV e rádio defendendo os feitos de Lula para as classes mais pobres.
O presidente nacional do partido, Rui Falcão, faz um apelo aos brasileiros por união de modo a vencerem a crise política e econômica.
“O país inteiro sabe o que o Presidente Lula fez para melhorar a vida do povo brasileiro. Por isso mesmo ele tem sido alvo de ataques, provocações e perseguições pelos preconceituosos de sempre. Eles não aceitam que o Lula continue morando no coração do nosso povo, principalmente daqueles que mais precisam. Apesar deles, mais uma vez a verdade vai vencer a mentira”, disse Falcão.
Nas demais propagandas, o PT conclama a união e diz que o Brasil vai trabalhar para superar a crise "sem descanso, sem desespero".
As inserções são marcadas por apelos como "é hora de ajudar o país, não ficar brigando por poder".
Lula e Dilma não aparecem nos anúncios
Em Agosto de 2015, a aparição deles na TV foi acompanhada por uma onda de protestos em 16 capitais brasileiras e no Distrito Federal.
O PT nega que a ausência esteja ligada por temor de novos manifestos.