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PRS denuncia espancamento de deputado por “segurança do perímetro da Presidência da República”


Farid Michel Tavares Fadul (Cuca Fadul), deputado do PRS, espancado em Bissau, Guiné-Bissau.
Farid Michel Tavares Fadul (Cuca Fadul), deputado do PRS, espancado em Bissau, Guiné-Bissau.

Farid Michel Tavares Fadul foi espancado quando alegadamente estava a fazer imagens com drone junto à avenida Amílcar Cabral.

O deputado do Partido da Renovação Social (PRS), terceiro partido no Parlamento da Guiné-Bissau, Farid Michel Tavares Fadul, conhecido por Cuca Fadul, foi espancado junto da Presidência da República na noite deste sábado, 11, quando alegadamente estava a fazer imagens com drone junto à avenida Amílcar Cabral, onde deverão decorrer as cerimónias de celebração do dia das Forças Armadas, 16 de Novembro.

A denúncia é do PRS que, em comunicado divulgado neste domingo, 13, disse que oi parlamentar foi espancado pela “segurança do perímetro da Presidência da República”.

Na nota, o PRS condena o ato e exorta o Governo, liderado por Geraldo Martins, “no sentido de assumir as suas responsabilidades, enquanto entidade responsável pela garantia de segurança aos cidadãos”.

Na nota, a que a Voz de América teve acesso, o PRS, uma das formações políticas que faz parte do Governo, insta o Executivo a “instaurar competente processo para apurar responsabilidades civis e disciplinar dos autores do acto”.

O partido liderado por Fernando Dias exige o engajamento do Governo e da Presidência da República na promoção de ações disciplinares que devem culminar no afastamento dos agentes implicados no caso”.

Nos últimos anos, a Guiné-Bissau tem sido palco de atos de espancamento de deputados, ativistas, jornalistas e críticos sociais.

No entanto, os autores nunca foram detidos ou levados à justiça.

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