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PRS abre pré-campanha em Malanje e UNITA diz que CNE está sem dinheiro


Eduardo Hilário Francisco, secretário do PRS em Malanje
Eduardo Hilário Francisco, secretário do PRS em Malanje

"A CNE tem dívidas até com os seus comissários”, denuncia Mardanês Agostinho Calunga

Imagens do novo presidente do Partido de Renovação Social (PRS), Benedito Daniel, foram exibidas hoje, 11, para as vendedeiras ambulantes, compradores e transeuntes da Rua António Enês “Praça do Comercio” na abertura da pré-campanha eleitoral daquela formação política em Malanje.

PRS nas ruas de Malanje - 1:41
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“A mobilização assenta na divulgação e promoção da imagem do candidato do PRS a Presidente da República e ao mesmo tempo para divulgarmos a posição do partido no boletim de voto”, disse à VOA o secretário provincial, Hilário Eduardo Francisco.

PRS em campanha
PRS em campanha

Rosa Cristóvão, uma das vendeiras abordada na pré-campanha eleitoral do PRS, confirmou que “hoje, o PRS disse que quem quiser votar, vota no número 3, por que é o Presidente que vai comandar o país”.

UNITA critica CNE

A UNITA, que reuniu membros do Comité Provincial, considerou deficiente o acompanhamento do registo eleitoral por parte da Comissão Provincial em Malanje.

Mardanês Agostinho Calunga, UNITA
Mardanês Agostinho Calunga, UNITA

O secretário do partido do galo negro, Mardanês Agostinho Calunga, denunciou que o Conselho Nacional Eleitoral enfrenta dificuldades financeiras e logísticas.

“A CNE não conseguiu supervisionar o registo eleitoral a tempo, com eficácia por falta de dinheiro”, garantiu o Calunga, confirmando que “o recrutamento e selecção dos agentes de educação cívica eleitoral não obedeceram o princípio de transparência, foram seleccionados indivíduos dosComités de Acção do Partido MPLA edo Serviço de Informação e Segurança do Estado”.

O responsável da UNITA indicou ainda que“a educação cívica está confinada apenas no município sede (Malanje), porque a CNE e seus órgãos não têm transporte, nem dinheiro. Até para as suas deslocações de trabalho faz recurso aos bolsos de comissários e funcionários”.

“A CNE tem dívidas até com os seus comissários”, denunciou Mardanês Agostinho Calunga.

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