O Partido da Renovação Social (PRS) pediu um encontro com a embaixadora americana em Luanda para explicar que a sua ausência da reunião com Helen La Lime na semana passada na Lunda Sul não se deveu a um acto voluntário do partido, mas que foi “uma armação do Governo local”.
O responsável pelo partido na província, Sapalo António, assegura que o afastamento a que o partido foi alvo de nada adiantou em que virtude de que o PRS vai ser recebido pela representante dos Estados Unidos em Angola.
"Vamos ter a nível nacional um encontro com as autoridades da embaixada norte-americana para esclarecer que a nossa ausência no encontro deveu-se a um boicote do Governo da Lunda Sul e quem sabe do próprio regime", reiterou António, que acusou o Governo da Lunda Sul de considerar o PRS “um partido fraco” por “defender a autonomia das Lundas”.
Por outro lado, Sapalo António aguarda pela convocação do congresso do PRS para se candidatar à presidência do partido e, assim, concorrer à Chefia do Estado.
“O único partido com um projecto diferente de todos os outros é o PRS”, garante António, para quem “os angolanos deviam experimentar pela primeira vez um economista e verão que em dois ou três meses o país mudará”.
O congresso no PRS ainda não foi convocado mas deve acontecer antes das eleições gerais de Agosto.