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Protestos na Venezuela deixam três mortos e 400 presos


Protestos em Caracas
Protestos em Caracas

Um membro da Guarda Nacional morreu no subúrbio de Caracas, elevando para três o número de óbitos na jornada de protestos – de opositores e chavistas - que sacudiu a Venezuela na noite de quarta-feira, 19.

"Acabam de assassinar um guarda nacional em San Antonio de los Altos, 'os pacíficos'", disse o dirigente do Governo Diosdado Cabello no seu programa semanal de TV, ao responsabilizar os opositores do Presidente Nicolás Maduro.

As outras duas vítimas mortais foram dois estudantes, baleados pela polícia.

As forças de segurança da Venezuela dispararam gás lacrimogéneo contra manifestantes que realizavam o que classificaram como a "mãe de todas as passeatas" contra o Presidente Nicolás Maduro.

As pessoas chegaram às centenas de milhares, incluindo apoiantes de Maduro que realizaram uma contra-manifestação na capital incentivados pelo Presidente.

Erguendo a bandeira da nação e gritando "Chega de ditadura" e "Saia, Maduro", manifestantes interditaram um trecho da principal estrada de Caracas.

Soldados usaram gás lacrimogéneo nos bairros da capital e na cidade fronteiriça de San Cristóbal.

As forças da ordem detiveram cerca de 400 manifestantes.

Os protestos têm aumentado de intensidade nos últimos dias e o Presidente Nicolás Maduro mandou o exército para rua e mandou distribuir 500 mil espingardas às milícias próximos do Executivo.

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