Milhares de trabalhadores brasileiros e centrais sindicais protestam nesta sexta-feira, 28, contra as propostas das reformas trabalhista e previdenciária do Governo Michel Temer.
Eles se concentraram nos principais centro urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, em algumas das principais estadas e aeroportos do país.
Os principais serviços estão comprometidos em algumas localidades, como transporte público com serviço interrompido, escolas públicas e privadas fechadas e unidades de saúde com atendimento reduzido, apenas urgência e emergência.
Em São Paulo, foram registrados confrontos entre os manifestantes e a polícia.
Até o momento, 16 pessoas foram presas.
Em Brasília, o Congresso Nacional está cercado de seguranças e há também manifestos contra a Presidência.
A Força Sindical critica a idade mínima para se aposentar e as regras de transição propostas na reforma da Previdência.
A central defende que homens possam se reformar aos 60 anos de idade e mulheres, aos 58.
Pela proposta do Governo, a reforma só seria permitida aos 65 anos para homens e mulheres.
Sobre a reforma trabalhista, a Força Sindical é contra o fim da contribuição sindical, imposto pago pelos trabalhadores que equivale a um dia de trabalho por ano.
Também é contrária à possibilidade de eleger um representante dos trabalhadores que não seja do sindicato para negociar acordos com os patrões.
O Palácio do Planalto ainda não se pronunciou sobre esse dia de manifestações