A representação do Podemos Já na Huíla, formação política que viu recentemente rejeitado pelo Tribunal Constitucional (TC) de Angola o seu pedido de legalização, promete encetar uma vaga de acções para forçar a sua formalização.
Iniciativas idênticas estão a ser preparadas no Namibe, como revelou ontem à VOA o coordenador daquela organização na província, Alberto Tchinguelessi Sawandy.
O argumento sustentado pelo TC que impede a legalização do movimento com irregularidades detectadas na recolha das assinaturas é político e não de jurisprudência, segundo representante da comissão instaladora do Podemos Já na Huíla.
Vítor Cena lembra que não fácil recolher as assinaturas pelo país e promete por isso, entre as acções a impugnar a decisão, a recolha de abaixo-assinados que serão dirigidos ao Presidente da República.
"A recolha destas assinaturas levou um trabalho demorado com acompanhamento das administrações municipais e há zonas que houve o acompanhamento dos sobas. Vamos apresentar brevemente um trabalho que está ser dirigido a através da comissão instaladora nacional um leque de abaixo-assinados para o Gabinete do senhor Presidente da República de Angola", afirma Cena, lembrando que dentro da CASA-CE existem "formações políticas favoráveis ao surgimento do Podemos Já".