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Promotores da Frente Patriótica Unida dizem que iniciativa continua viva e é suprapartidária


Adalberto Costa Júnior (esq) e Isaías Samakuva (dir), em conferência de imprensa, Luanda, 8 de Outubro de 2021
Adalberto Costa Júnior (esq) e Isaías Samakuva (dir), em conferência de imprensa, Luanda, 8 de Outubro de 2021

Bloco Democrático e Pra-Já Servir Angola solidários com Adalberto Costa Júnior

O futuro da Frente Patriótica Unida (FPU), plataforma política criada para, segundo os seus promotres, tirar o MPLA do poder, não está ameaçado, de acordo com dirigentes do Bloco Democrático (BD) e do projecto político PRA-JÁ Servir Angola, parceiros da UNITA, que mostram-se solidários com a Adalberto Costa Júnior.

No entanto, dizem que o projecto é agora uma iniciativa da sociedade e suprapartidário.

Para Xavier Jaime, coordenador adjunto do projecto político PRA-JA, Servir Angola, a queda de Adalberto Costa Júnior da liderança da UNITA não prejudica em nada a existência da FPU.

“O que aconteceu com o engenheiro Adalberto da Costa Júnior, outras entidades estão aí, certamente outras entidades vão ter que se reunir para encontrar caminhos a seguir, mas é um caminho a seguir porque é um projecto suprapartidário", disse Jaime, reiterando estar solidário com Costa Júnior.

“O Tribunal Constitucional é um órgão de decisões políticas e não judiciais", concluiu.

A mesma opinião tem Muata Sebastião, secretário-geral do BI, outro partido da FPU.

“Nós estamos solidários e como é uma decisão do tribunal e o partido anuiu estamos à espera de qual vai ser a decisão do partido”, afirmou Sebastião para quem a Frente é uma iniciativa de sociedade e a anulação do congresso da UNITA não prejudica a iniciativa.

“Ela se mantém viva, até porque já ultrapassou o nível dos partidos é um projecto de sociedade e de cidadania”, reafirmou.

Os acordos que definiram a FPU foram rubricados pela UNITA, BD e PRA-JÁ Servir Angola na terça-feira 5 de Outubro de 2021.

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