A Conferência Nacional sobre Paz, Direitos Humanos e Democracia encerrou nesta quarta-feira, 7, em Luanda, com uma mesa redonda sobre o papel da imprensa na manutenção da paz, democracia e direitos humanos em Angola.
Os profissionais de comunicação social concluíram que falta ainda muito para que a imprensa angolana responda a este desiderato.
“A média tem de ser plural, fomentar o contraditório, discutir assuntos de interesse nacional e não concursos de misses'', disse o secretário-geral do Sindicato dos jornalistas Angolanos, Teixeira Cândido.
Para o sindicalista, a maior parte dos jornalistas angolanos não está engajada com valores nobres porque, garante, '' 90 por cento dos jornalistas são passivos e os que não são não aceitam submeter-se e são obrigados a abandonar''.
Victor Aleixo, outro prelector, pensa que a excessiva partidarização da sociedade periga os objectivos da media.
''Estamos muito politizados, temos que nos despir das mentes partidárias e cumprir as mentes profissionais'', adverte Aleixo, para quem “tudo depende de nós, mais consciência e maior coerência e valores éticos como regras do jogo''.
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