Os profissionais de saúde moçambicanos denunciaram extraordinários cortes salariais como represália governamental pela adesão à greve registadas há cerca de dois meses.
De acordo com Jorge Arroz, Presidente da Associação Médica de Moçambique, os descontos em curso começaram a ser verificados nos ordenados do mês em curso e chegam até 90% do valor a que os médicos tem direito.
Os cortes atingem também os enfermeiros básicos cujos salários são inferiores a 200 dólares.
"Há médicos que chegam a receber dois mil Meticais (cerca de 66 dólares). Podemos dizer que estão a ser descontados 90% dos seus salários", denunciou Jorge Arroz em entrevista a jornalistas em Maputo.
Em contacto com a reportagem da Voz da América em Maputo, uma das vítimas, que não quis ser identificada, contou a sua história e a dos demais enfermeiros.
"O que está a acontecer no Hospital Central de Maputo é que estamos a ser descontados salários e quando procuramos saber dizem que é por ter participado na greve. Eu este mês recebi apenas 800 Meticais (mais ou menos 26 dólares)”.
Esta situação volta a colocar achas na tensão entre os profissionais de saúde e a direcção do Ministério da Saúde, situação que reflecte conflitos mal resolvidos.
Desde que a greve terminou, no início da segunda metade de Junho, na opinião pública falava-se da existência de uma greve silenciosa nos hospitais.
Apesar de não ter sido confirmada greve silenciosa, o facto é que para o presidente da Associação Médica, os profissionais da saúde estão descontentes, o que pode ser uma bomba relógio para o sistema.
"Os profissionais precisam ser acarinhados para exercer com brio a sua profissão. Caso isso não aconteça, estaremos a caminhar para a criação de um sistema moribundo", conclui Jorge Arroz.
Das autoridades do Ministério da Saúde, não conseguimos obter nem uma palavra sobre as denúncias.
De acordo com Jorge Arroz, Presidente da Associação Médica de Moçambique, os descontos em curso começaram a ser verificados nos ordenados do mês em curso e chegam até 90% do valor a que os médicos tem direito.
Os cortes atingem também os enfermeiros básicos cujos salários são inferiores a 200 dólares.
"Há médicos que chegam a receber dois mil Meticais (cerca de 66 dólares). Podemos dizer que estão a ser descontados 90% dos seus salários", denunciou Jorge Arroz em entrevista a jornalistas em Maputo.
Em contacto com a reportagem da Voz da América em Maputo, uma das vítimas, que não quis ser identificada, contou a sua história e a dos demais enfermeiros.
"O que está a acontecer no Hospital Central de Maputo é que estamos a ser descontados salários e quando procuramos saber dizem que é por ter participado na greve. Eu este mês recebi apenas 800 Meticais (mais ou menos 26 dólares)”.
Esta situação volta a colocar achas na tensão entre os profissionais de saúde e a direcção do Ministério da Saúde, situação que reflecte conflitos mal resolvidos.
Desde que a greve terminou, no início da segunda metade de Junho, na opinião pública falava-se da existência de uma greve silenciosa nos hospitais.
Apesar de não ter sido confirmada greve silenciosa, o facto é que para o presidente da Associação Médica, os profissionais da saúde estão descontentes, o que pode ser uma bomba relógio para o sistema.
"Os profissionais precisam ser acarinhados para exercer com brio a sua profissão. Caso isso não aconteça, estaremos a caminhar para a criação de um sistema moribundo", conclui Jorge Arroz.
Das autoridades do Ministério da Saúde, não conseguimos obter nem uma palavra sobre as denúncias.