A falta de professores no Namibe não se vai sentir graças à decisão de mais de dois mil voluntários que acabaram de terminar a sua formação no magistério primário.
A província necessitava admitir 2.642 novos professores, mas essas admissões foram congeladas devido aos cortes orçamentais causados pela queda do preço do petróleo.
O Director Provincial do Namibe da Educação Pacheco Francisco saudou a atitude destes professores voluntários que, segundo ele, depois de terem terminado a formação do magistério primário, não hesitaram em corresponder à preocupação do sector da Educação.
Isso vai permitir preencher as vagas em 8 escolas de 12 salas a cada e outras 4 de 6 salas de aulas, construídas no ano passado.
Este é o segundo ano em que o sector da Educação no Namibe vê-se impedido de reforçar o número de professores existentes, por razões alheias à vontade do executivo de Rui Falcão.
Francisco disse que o moral dos voluntários, que este ano lectivo vão transmitir conhecimentos às crianças mesmo sem salários, é alto.
Ele garantiu ainda estar firmado um documento de entendimento que acautela ambas as partes no caso de eventuais litígios.