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Professores universitários angolanos poderão entrar em greve em Setembro


Biblioteca da Universidade Agostinho Neto, Luanda (Angola)
Biblioteca da Universidade Agostinho Neto, Luanda (Angola)

Sindicato diz que o Ministério não respondeu às suas reinvidicações apresentadas há oito meses.

Os professores universitários angolanos continuam sem resposta às suas reivindicações e ameaçam agora entrar em greve.

Já lá vão oito meses que dura o braço de ferro entre os professores do Ensino Superior filiados ao sindicato, Sinpes, e o ministério do Ensino Superior, representante da entidade patronal.

O Sindicato de Professores do Ensino Superior diz já ter esgotado todas as tentativas de aproximação à entidade patronal mas do outro lado o silencio é a única resposta.

"Lamentamos o silêncio tumular do Ministério do Ensino Superior”, disse o coordenador da primeira região académica do Snpes Carlinhos Zassala, que acusa o ministro de estar a desrespeitar as leis do país.

“O secretariado nacional do Sinpes mandou um memorando solicitando ao Ministério para criar uma Comissão Negocial, como manda a lei da greve, o Ministério não respondeu, mandou-se também um memorando à oitava comissão da Assembleia Nacional manifestando esta preocupação e nada de resposta", disse o sindicalista que acusou "o Ministério do Ensino Superior que representa a entidade patronal de não respeitar as leis, decretos e regulamentos existentes ".

Sendo assim, diz o sindicato, não restará outra saída se não voltar a paralisar as aulas no início de Setembro.

Entre as principais exigências do caderno dos professores constam amelhoria do salário, o retorno dos subsídios dos professores retirados há dois anos e a melhoria das condições de trabalho na universidade.

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