O Governo angolano pretende contratar a partir de julho 18.444 trabalhadores para o sector da Educação, sobretudo professores, segundo despacho governamental publicado recentemente.
O vice-presidente do Sindicato de Professores de Angola (Sinprof) diz que a decisão é bem-vinda, mas considera que o número é insignificante para cobrir o “buraco” existente no sistema de ensino.
Entre as vagas abertas, há 13.399 especificamente para professores, do primeiro e segundo ciclos, enquanto as restantes destinam-se a técnicos e auxiliares.
Manuel Victória Pereira, vice-presidente do Sinprof, congratula-se com a decisão do Governo mas diz “não ser solução por muito tempo”.
Sem adiantar números, Pereira denunciou também existir nas instituições de ensino o que chamou de “preconceito político”, que muitas vezes coloca bons professores fora do sistema por pertencer a um partido político, “marginalizando até professores mestres”.
A VOA sabe que muitas escolas de Luanda carecem de professores de Matemática, Fisica e Química.