Os professores cabo-verdianos iniciaram hoje, 24, uma greve 48 horas para reivindicar um conjunto de promessas que, segundo eles, não foram cumpridas pelo Governo.
O presidente da Federação Cabo-verdiana de Professores disse que não restou outra alternativa, senão partir para a greve de dois dias e prometeu lutar até que sejam satisfeitas as reivindicações dos professores.
Sobre a adesão neste primeiro dia de greve, João Pedro Cardoso diz ser bastante elevada.
Entre os principais problemas que separam os professores e o Ministério da Educação e Desporto estão as reclassificações e a redução de cargas horarias.
O sindicalista lamenta o falhanço nas negociações com o Ministério.
Por seu lado, a ministra da Educação e Desporto considera que o Executivo tem cumprido um conjunto de questões relativas aos professores, mas reconhece que, devido à situação financeira do país, o Governo vê-se impossibilitado de resolver todos os problemas duma assentada.
Fernanda Marques fala de incompreensão por parte dos sindicatos que representam os professores.
Já o analista político e docente universitário, Daniel Medina afirma que esta greve tem consequências políticas, sociais e educativas para os alunos.
Medina diz o Governo falhou ao prometer resolver alguns problemas quando sabia que não teria capacidade financeira para tal, enquanto os sindicatos também mostram alguma falta de compreensão frente à situação financeira do país.
A greve termina amanhã.