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Produção de açucar dispara em Moçambique


Investimentos dão a volta a um dos sectores mais afectados pela crise militar

Os investimentos feitos nos últimos cinco anos na reactivação da indústria açucareira moçambicana, avaliados em cerca de 800 milhões de dólares, fizeram disparar a produção do sector, de 90 mil para 450 mil toneladas/ano na actualidade.

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O sector açucareiro foi dos mais afectados pelo recente conflito armado em Moçambique e, neste momento, apresenta-se como dos mais importantes da economia, exportando actualmente uma média anual de cerca de 240 mil toneladas.

O director executivo da Associação dos Produtores de Açúcar de Moçambique, João Jeque, diz tratar-se de uma evolução resultante de um investimento feito nas quatro açucareiras existentes em Moçambique, nomeadamente Marromeu e Mafambisse, na província central de Sofala, e Maragra e Xinavane, na província de Maputo.

Jeque acrescentou que, para além do aumento das exportações, o sector tem também um impacto social muito grande, porque, afirmou, emprega mais de 200 mil trabalhadores, e pela primeira vez, iniciou o ano passado a produção de açúcar reforçado com vitamina A.

Entretanto, para o economista Eduardo Sengo, um dos grandes desafios do sector açucareiro é tornar-se cada vez mais competitivo "porque qualquer empresa no mundo está preocupada com a competitividade".

"O que temos que fazer como país, é incentivar essa competitividade; nenhuma empresa no mundo estaria interessada em gastar mais e ganhar pouco. Sermos competitivos significa produzirmos a um custo baixo e com qualidade e colocarmos no mercado a nossa produção", destacou aquele economista.

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