A Procuradoria Geral da Republica de Angola iniciou um cinclo de formação para prevenir actos de corrupção na administração das centenas de milhões de dólares do recém-lançado Plano Integrado de Intervenção dos Municípios PIIM.
A procuradora-geral adjunta da República, Maria Teresa Manuela avisou de consequências para quem violar a lei.
‘’Se não o fizer e cometer algo que seja enquadrável como crime, claro está que vai responder como arguido ou mesmo como réu, podendo ser condenado”, disse.
“Os gestores que, mesmo depois da formação, continuarem a delapidar o erário… nós estamos preparados’’, advertiu a magistrada.
Presente no acto de lançamento do ciclo de formação, à semelhança de outros partidos da oposição, a UNITA, por intermédio do seu secretário provincial adjunto, Abílio Kaúnda, louva a iniciativa, mas sublinha que a falta de fiscalização em Angola é um elemento desencorajador.
‘’Quais são os mecanismos de fiscalização que nós temos? Para combater a corrupção é preciso afinar os mecanismos de fiscalização”, disse.
“Quem nos vai dizer a verdade sobre o dinheiro a investir? Enquanto estivermos nesse ambiente de falta de transparência é bastante complicado’’, acrescentou