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Procuradoria abre inquéritos a projectos Plano Integrado de Intervenção nos Municípios na Huíla


Os processos ainda em fase de inquérito foram abertos depois da PGR receber denúncias de corrupção

A Procuradoria-Geral da República (PGR) na província angolana Huíla abriu inquéritos sobre o andamento de projectos do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) que tem inscritos na região uma carteira de 222 projectos.

É a primeira vez que o órgão encarregue pelo cumprimento da legalidade na administração da justiça se pronuncia em matéria das obras do PIIM.

Sem entrar muito em detalhes, a Procuradora-Geral da República junto do Serviço de Investigação Criminal (SIC) na Huíla, Cândida Amaro, disse a uma rádio local, que os processos estão ainda em fase de inquérito depois de receber denúncias.

“Temos algumas denúncias quanto à execução do PIIM e temos alguns processos de inquérito abertos neste sentido em relação a alguns municípios da província da Huíla”, disse.

A magistrada do Ministério Público afirmou que 23 processos de natureza económica e financeira foram abertos em 2022 e que estão em fase de instrução um total de 242 no âmbito do combate à corrupção.

Satisfeito com a execução financeira e física dos projectos inseridos na carteira PIIM na província da Huíla, está o Governo central que aponta 48 obras por concluir dos 222 projectos.

O coordenador do grupo técnico da comissão multisectorial de avaliação do PIIM, Jorge Bengue, disse recentemente no final de uma visita de constatação à Huíla que, apesar dos avanços as infraestruturas concluídas, elas estão longe de cobrir a demanda do sector social.

“O que está feito em termos do PIIM ainda não é suficiente para resolver as várias necessidades que essa província tem e principalmente no sector da educação. Terá que se identificar melhor as prioridades foi a mensagem que passamos aos senhores administradores municipais olhando para os próximos investimentos a virem ser feitos”, acrescentou

O Governo da Huíla está convicto com a entrega em breve das obras em falta e o arranque de novas ligadas a educação, saúde, água e energia e vias de acesso, admitiu o vice-governador para o sector técnico e infraestruturas, Hélio de Almeida.

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