Autoridades angolanas anunciaram o primeiro caso de mpox no país, detetado numa cidadã da República Democrática do Congo (RDC).
O Ministério da Saúde emitiu uma nota na sexta-feira, 15, a informar ter registado “um caso positivo de mpox confirmado clínica, epidemiológica e laboratorialmente” na capital angolana.
Sem dizer o nome, o comunicado informou que a cidadã, de 29 anos e as pessoas com quem ela teve contacto "encontram-se isolados nas Instalações do Centro Especializado de Tratamento de Endemias e Pandemias (CETEP)”.
O Ministério acrescentou que estão em curso medidas de desinfeção de áreas contaminadas, identificação e rastreamento de contactos, bem como investigação epidemiológica aprofundada.
O ressurgimento do Mpox na RDC, mas também no Burundi, no Quénia, no Ruanda e no Uganda, levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar, em meados de agosto, uma emergência de saúde pública de âmbito internacional, o nível de alerta mais elevado.
A estirpe do clado 1, responsável pela atual epidemia em África, é fatal em 3,6% dos casos e é particularmente perigosa para as crianças, segundo a OMS.
A varíola é uma doença viral que se transmite dos animais para os seres humanos, mas também é transmitida através de contacto físico próximo.
A doença provoca febre, dores musculares e lesões cutâneas.
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