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Presidente guineense diz que país está calmo apesar do Parlamento


José Mário Vaz discurou no encerramento do Simpósio Internacional sobre Reconciliação
José Mário Vaz discurou no encerramento do Simpósio Internacional sobre Reconciliação

José Mário Vaz acusa o Parlamento de bloquear o desenvolvimento do país

O Presidente da Guiné-Bissau considera que o país está "calmo e sereno" ao intervir este sábado, 11, no fecho do Simpósio Internacional sobre Reconciliação, em Bissau.

José Mário Vaz, enquanto presidente de Honra da Comissão de Reconciliação, referiu que a crise vigente "não é político-militar", mas sim "político-institucional ", e adiantou que "ninguém foi morto" e que o país está bem porque "há liberdade de expressão, da imprensa e de manifestação".

Na sua intervenção, Vaz afirmou que não faltam aos guineenses bons exemplos, citando o sul-africano Desmond Tutu e o falecido Bispo, Don Arturu Farrezeta.

"O que falta é a sinceridade", refere o Chefe de Estado guinneense, que acusou a Assembleia Nacional Popular de ser uma "clara obstrução e bloqueio" do país, que, segundo Vaz, recusa-se a permitir a discussão de políticas que possam promover o desenvolvimento do país.

José Mário Vaz considerou que a postura da mesa que preside ao Parlamento "violenta a democracia", uma vez que o plenário do órgão não consegue se reunir para aprovar leis de acordo com o mandato que o povo concedeu aos deputados, observou.

O Presidente guuieense sublinhou ainda que sempre foi a sua missão fazer voltar os militares às casernas e revelou que, mesmo com aliciamentos a que foram alvos, os nossos militares mantiveram distantes a crise política.

O Simpósio Internacional sobre Reconciliação terminou com várias recomendações, entre as quais um apelo ao entendimento entre os políticos.

Entre oradores estavam José Ramos Horta, Prémio Nobel de Paz e antigo Presidente do Timor, e o ex-Presidente de Transição Manuel Serifo Nhamadjo.

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