Gupos internacionais de imprensa condenam as afirmações do Presidente eleito das Filipinas, Rodrigo Duterte, defendendo o assassinato de jornalistas naquele arquipélago do Pacífico.
Duterte disse, numa conferência de imprensa, na terça-feira, que muitos jornalistas foram mortos porque eram corruptos, e advertiu que outros poderão ser mortos.
Filipinas é um dos locais mais perigosos do mundo para se ser jornalista, com 200 mortos nas últimas duas décadas.
O Comité para a Protecção de Jornalistas emitiu um comunicado hoje condenando a posição de Duterte.
A aparente defesa de assassinatos extrajudiciais, diz o Comité, ameaça tornar as Filipinas num campo de chacina de jornalistas.