O Presidente do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa, disse suspeitar que um grupo ligado à antiga primeira-dama, Grace Mugabe, poderá ter estado por detrás do ataque contra o seu comício, no sábado, 23.
Em declarações à BBC, Mnangagwa apontou o dedo ao grupo G40, que apoiou a candidatura de Grace Mugabe à Presidência do Zimbabwe, embora não tenha citado directamente a mulher do antigo Presidente.
Ele disse que o atentado tentou matá-lo.
Um membro do grupo G40 no exílio, o ex-ministro Jonathan Moyo, negou as acusações de Mnangagwa e escreveu no Twitter que a explosão "parece um trabalho interno".
O ex-governante refere-se a uma aparente luta pelo poder entre Mnangagwa e o seu 'número dois', Constantino Chiwenga, o antigo chefe do exército que afastou Mugabe do poder.
O ataque no final do comício de Mnangagwa, em Bulawayo, provocou a morte de dois seguranças do Presidente e ferido cerca de 40 pessoas.