O Presidente do Senegal Macky Sall adiou as eleições presidenciais marcadas para o próximo dia 25 alegando disputas sobre o processo eleitoral.
A pouco mais de três semanas da votação a medida imprecedente segue-se a um pedido formal para adiamento das eleições feito pelo Partido Senegalês Democrático (PSD) da oposição, cujo candidato tinha sido impedido de concorrer.
A decisão do Conselho Constitutcional de excluír candidatos proeminentes como Karim Wade do PSD e Ousmane Sonko fez aumentar o descontentamento com o processo eleitoral.
Os candidatos excluídos disseram que as regras sobre candidaturas não foram aplicadas de modo justo, algo que as autoridades negaram.
O presidente disse que a situação eleitoral “perturbada” poderia “comprometer seriamente a credibilidade do voto semeando disputas pré e pós eleitorais”..
O presidente não forneceu uma nova data para as eleições mas disse que haverá um diálogo nacional para garantir que as eleições serão livres, justas e transparentes.
Sall disse ainda que o adiamento não afetará a sua decisão de não concorrer a um terceiro mandato, decisão reafirmada no discurso.
Esta é a primeira vez que uma eleição presidencial é adiada no Senegal.
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